You make me wanna die

Há algum tempo atrás, mesmo aqui, li a espécie de adeus dos meus colegas a este cantinho onde as cores se soltam, as palavras fluem e os sentimentos pairam no ar como se fossem libelinhas prontas para pousarem e esperarem pelo momento certo.
Mas dizer adeus a algo que ainda é tão intimo, tão meu , tão nosso é ridiculamente estranho.
Como eles disseram, tanto mudou e tudo aquilo que planeamos há um ou dois anos atrás aconteceu de forma tão diferente mas ao mesmo tempo tão correcta...
Conhecemos, aprendemos, caímos , levantamos , odiamos e ,por fim, amamos. Tudo num espaço de dois anos e somos pessoas muito diferentes daquelas que outrora conhecíamos. Pessoas melhores ? Quem sabe. Talvez não e duvido muito que um dia assim o seremos. Somos pessoas diferentes. Quase adultas e por vezes dou por mim a perguntar como isso aconteceu mas nunca desejo fazer parar.
Estou a descobrir aquilo que desconhecia sobre tudo e questiono como fui tão ridícula em pensar que já tudo era sabido, como se as novidades já não existissem nesse mundo e apenas no nosso.
Mas não, enganamo-nos sempre o que é hilário quando se olha para trás.
Enfim, eu , ao contrário , da Mi e do Rúben começo uma etapa nova em pouquíssimo tempo.
O terceiro e último ano da minha licenciatura que traz alegrias , medos , grandiosidades  e anseio mas nunca tristezas. É neste terceiro ano que se prova muita coisa, é neste que somos, aqueles que ainda não o fizeram, são forçados a ver o mundo com olhos diferentes. É neste terceiro ano que tenho a possibilidade de moldar as mentalidades da nova geração. Temos a oportunidade de criar pessoas.


Que venha Setembro